O primeiro jogo da decisão foi alvo de muitas reclamações por parte do Atlético. No melhor estilo chorão, os rubro-negros protagonizaram uma cena inusitada, talvez nunca vista por essas bandas. No site oficial do Dragão, um vídeo foi postado com os lances que, conforme o assessor de imprensa da agremiação, mostram a 'disparidade' dos critérios de arbitragem. Essa ficou feia para o tradicionalissímo clube campineiro...
Discussões a parte, a final do goiano será decidida mesmo na vontade. Sem dúvidas as equipes são equiparadas. Sem Pituca (tetra das expulsões) e Agenor, Bida e Rômulo devem entrar no Atlético. O mesmo Bida, que veio para suprir Robston, mas não demonstrou muito.
Com Toloi e Marcão absolvidos, o Goiás vai com o que tem de melhor. Novamente o esquema retranqueiro de Arthur Neto deve ser posto em prática. São 4 zagueiros de ofício, além de Amaral na contensão, sem falar no lateral direito, Oziel, que nas últimas partidas se apresentou bem, mas tem características extremamente defensivas.
Com esse esquema, Arthur Neto comete um crime com o futebol 'pra frente', com o bom futebol. Mas o treinador esmeraldino tem um atenuante considerável, o título do campeonato. Com esse sistema 'tanque de guerra', Arthur desponta como um grande estrategista. Ao blindar sua defesa ele pode liberar Carlos Alberto, Robert ou mesmo Oziel para apoios, sem correr riscos de grandes contra-ataques, além de usar seu grande trunfo, as bolas paradas( sejam elas faltas, escanteios e até laterais). Com o que tem, o comandante esmeraldino está surpreendendo, e por isso, está em pé de igualdade com o adversário rubro-negro.
No Dragão um camisa 10 caía bem. Sem Vitor Júnior (fora das finais), Anaílson é a alternativa. Mas o experiente baixinho não se aguenta em campo por mais de 45 minutos. Preto pode ser uma opção, mas também volta de contusão. A esperança rubro-negro é o artilheiro do campeonato. Desengonçado mas goleador, esse é o Marcão, que já tem 13 gols no certame.
Nenhum comentário:
Postar um comentário